Em um mundo que clama por soluções sustentáveis, a Carbon Zero, uma empresa de Curitiba PR, surge como um farol de esperança em Santa Catarina. Sob a liderança de Carlos Alberto Tavares Ferreira, a empresa tem se destacado em projetos inovadores que visam mitigar os impactos ambientais e promover um desenvolvimento equilibrado. Conversamos com Carlos para entender melhor os esforços da Carbon Zero e os desafios que o estado enfrenta na busca por uma economia mais verde.
O projeto mais emblemático da Carbon Zero atualmente é o estudo do Canal Extravasor de Rio do Sul. Compreendendo a gravidade das enchentes que frequentemente afetam a região, a empresa, em colaboração com o Instituto Mauro Passos, busca implementar uma solução sustentável para o controle de inundações. “Este projeto representa uma integração de tecnologia e infraestrutura verde, que não apenas visa a mitigação de perdas, mas também promove um anel de turismo rural e urbano, aproveitando o potencial local”, explica Carlos. A proposta é clara: garantir que as famílias não enfrentem mais as consequências devastadoras das inundações anuais.
Outro projeto significativo é a recuperação dos manguezais em Santa Catarina. Carlos compartilha que a degradação desses ecossistemas é uma questão crítica. “Estamos desenvolvendo um modelo de sustentabilidade costeira inspirado no sucesso do CAPES em Curitiba. O novo projeto, CAPES Tabuleiro, em Santo Amaro da Imperatriz, busca não só proteger, mas também restaurar os manguezais utilizando metodologias eficazes e monitoramento via satélite.” A conscientização da população sobre a importância dos manguezais é fundamental, e a educação ambiental desempenha um papel crucial nesse processo.
Entretanto, os desafios são grandes. Carlos aponta a gestão do saneamento básico como um dos principais obstáculos. “Ainda há muitos municípios em Santa Catarina que carecem de um sistema eficiente de esgoto tratado, o que afeta diretamente a saúde pública e a qualidade ambiental.” Além disso, a recuperação dos rios urbanos e a pressão sobre os ecossistemas costeiros também se destacam como áreas que precisam de atenção urgente. “A expansão da agropecuária sustentável e a necessidade de infraestrutura verde para adaptação às mudanças climáticas são outros pontos críticos que devemos enfrentar.”
A colaboração entre o setor público, privado e a sociedade civil é vista por Carlos como essencial para a promoção de práticas sustentáveis. “Nenhum setor pode resolver os desafios ambientais sozinho. O governo deve criar um ambiente regulatório favorável, o setor privado precisa inovar e adotar práticas sustentáveis, e a sociedade civil deve atuar na fiscalização e conscientização.” Exemplos de projetos colaborativos, como o Caminho das Araucárias, demonstram que a união de esforços resulta em impactos positivos e duradouros.
Por fim, Carlos deixa uma mensagem aos empreendedores de Santa Catarina: “A sustentabilidade precisa ser vista como um diferencial estratégico, não como um custo. As empresas que adotam práticas ESG (Ambiental, Social e Governança) têm mais chances de prosperar em um mercado que valoriza a responsabilidade socioambiental.” Ele enfatiza que a demanda por produtos e serviços sustentáveis está crescendo e que aqueles que liderarem essa transformação se destacarão e impulsionarão toda a cadeia produtiva.
Com uma visão clara e comprometida com o futuro, Carlos Alberto Tavares Ferreira nos lembra que a sustentabilidade é um caminho que exige colaboração, inovação e compromisso. Santa Catarina, com sua riqueza de recursos naturais e humanos, está trilhando um caminho promissor para se consolidar como um estado de referência em práticas sustentáveis e desenvolvimento responsável. A hora de agir é agora, e a Carbon Zero está na vanguarda dessa transformação